Um mundo à p'arte

terça-feira, junho 27, 2006

As bandas do momento

Plasticina

"Plasticina são do Porto, uma banda com cerca de ano e meio. Juntaram-se com o intuito de se divertirem e fazer da sua música um meio de transmitirem a sua mensagem. Plasticina cantam em português porque é a língua mais bonita que conhecem, as letras falam de amor, falam de paz, falam da necessidade de mudar a nossa sociedade e fazer do mundo um sítio melhor.
O estilo musical de Plasticina situa-se algures entre o Reggae Ska, com algumas influências de música tradicional portuguesa e africana. Eles costumam denominar-se como Novo Reggae Popular Urbano."
Ouve esse som em:

Woodspirit

"Tudo acontece quando em Março de 2005, 4 amigos decidiram gravar, propositadamente, três temas para enviar para o concurso Termómetro Unplugged, isto 3 dias para o prazo de entrega de maquetas findar. Impossível dos impossíveis, conseguimos!!
O melhor de tudo é que fomos seleccionados, íamos dar um concerto no b-flat de Matosinhos sem qualquer experiência pois nunca tinhamos tocado ao vivo, embora já tocássemos juntos há algum tempo! Foi sem dúvida um grande incentivo para continuarmos com este projecto que nasceu repentinamente mas ao qual julgamos poder dar continuidade e dar a conhecer tanto a quem gosta de música como a quem vai ficar a gostar..."
Ouve esse som em:

quarta-feira, junho 21, 2006

A Night In

I had shoes full of holes
When you first took me in
The path that you led
Was straight to your bed
There's no cots to sleep in
And you showed me
Who I was running from
As if I had not known all along
Oh my old feet
They know this hard street
Stay like old friends
You're flat on the ground
There's no further down
There's no cots to sleep in
So come in
Leave them outside the door
Tear off the paper
Tear off the carpet
Off the floor

And I know you're hurting
And I can't be there for you
And I know you're hurting
And I can't be there no more
I had shoes full of holes
When you first took me in
I had callouses, not sores
And I'd like to keep them
So go turn those sheets
Get back on the street
There's nothing more I can bring to you
They are scared of the door
Afraid of the floor
Well, I'll go and walk right through
And I'll show you
Who I've been running from
It's the feeling of waking
And it's gone

I had shoes full of holes
When you first took me in
I had callouses, not sores
And I'd like to keep them
Oh now your feet
They know this hard street
They're like old friends
You're flat on the ground
There's no further down
There's no cots to sleep in
So come in
Leave them outside the door
Tear off the paper
Tear off the carpet
Off the floor

I had shoes full of holes
When you first took me in
I had callouses, not sores
And I'd like to keep them
So go turn those sheets
Get back on the street
There's nothing more I can bring to you
They are scared of the door
Afraid of the floor
Well, I'll go and walk right through
And I'll show you
Who I've been running from
It's the feeling of waking
And it's gone

Tindersticks

sexta-feira, junho 09, 2006

Amar dentro do peito uma donzela

Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela;

Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela;

Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos;

Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.
Por Manuel M. B. du Bocage

terça-feira, junho 06, 2006

Navegar
















Entre os desejos e os medos
Entre as convicções e as incertezas

Entre as noites e os dias
Entre os sentimentos e as razões

Libertamos as emoções

Agarramos as paixões

Embarcamos na aventura

E vamos navegando neste

Universo de inconsequências

E consequentes inconsistências

Sem norte e vogando à sorte
Do Fado que nos foi destinado

E sem perder nem fé nem alma

Vamos procurando a estrela

Que a bom porto nos há-de guiar

Para que errantes não nos quedemos
Na imensidão deste enigmático Universo.